quarta-feira, 6 de abril de 2011

SISTEMA MONETÁRIO

Dinheiro é algo que conhecemos perfeitamente, com que lidamos diariamente e com ele podemos adquirir qualquer produto ou serviço. É de fácil manuseamento e extraordinariamente adaptável para qualquer situação. 
Por estas e outras características tornou-se extremamente popular e é um símbolo vital para qualquer sociedade do mundo actual.

Com ele consegue-se tudo pois tudo pode ser quantificado em termos de valor monetário, correndo-se o risco de se sobrepor a valores morais e éticos, o que acaba por corromper a sociedade.
Mas afinal o que é o dinheiro?
Sabemos que se trata de papel ou de ligas metálicas com uns símbolos impressos e não mais do que isso. Mas quem o fabrica, quem o imprime? Como é distribuído, e com que critérios?
A primeira entidade que logicamente nos ocorre e que poderia ter essa responsabilidade seria o governo ou o estado mas as coisas não se passam assim.
A entidade que tem o direito de impressão de moeda é o Banco Central que o manda imprimir quando um governo ou um estado lho solicita.
Até aqui tudo bem, parece razoável que seja uma entidade bancária centralizada encarregada do fabrico do dinheiro. No entanto, como as coisas se passam a partir daqui, compromete todo o processo, tornando-o num verdadeiro pesadelo sem solução a longo prazo.

Quando o Banco Central entrega o dinheiro solicitado a um estado, este fica com uma nota de dívida ao banco e, como se isso não bastasse, o banco além de exigir esse capital de volta ainda cobra juros sobre o dinheiro que apenas fabricou, isto é, criou do nada.

Quando esse estado vai pagar a dívida ao banco tem que entregar o capital que recebeu mais os juros que, em princípio não tem pois não existe.

Para saldar a totalidade da dívida terá que pedir um novo empréstimo para pagar os juros. Entretanto esse empréstimo terá novos juros e a história vai se repetindo.
O que acontece é que os juros representam dinheiro que não existe pois não foi impresso.
Isto é um modo simplista de explicar a situação mas, a grosso modo é assim que as coisas começam.


Com o passar dos anos esses juros vão se acumulando em quantias cada vez mais elevadas. Trata-se de um sistema com morte anunciada.
É o que se está a passar agora na Europa e nos Estados Unidos. 
O sistema atingiu o limite e o dinheiro em circulação já não é suficiente nem para pagar só os juros. 
Qualquer novo pedido de empréstimo apenas fará ganhar algum tempo mas só contribuirá para piorar a situação.


O mesmo se passa quando alguém pede dinheiro a um banco. Depois vai ter que devolvê-lo com juros. Podem pensar que isso é natural pois é esse o trabalho de um banco. Cobra juros sobre somas que empresta e oferece juros mais baixos de dinheiro que recebe como depósitos. O seu lucro encontra-se na diferença entre estas duas operações. Isto parece razoável se as coisas se passassem deste modo mas não é bem o caso.


Existe uma regra bancária interna que dá a liberdade a um banco de emprestar até 10x mais do que realmente possui em depósitos. Esta liberdade advém da presunção de que os seus depositantes nunca irão levantar todo o seu dinheiro de uma só vez, ficando assim com alguma margem de manobra.
O que acontece então é que quando alguém pede uma certa quantia ao banco, este apenas credita essa quantia na conta do cliente introduzindo alguns dígitos no computador sem que isso signifique que o banco tenha esse dinheiro no cofre. Essa quantia será virtual e só existirá enquanto o cliente tiver essa dívida. 
Quando o cliente saldar a dívida, essa quantia (o capital emprestado) é simplesmente anulada como se nunca tivesse existido, mantendo o banco os lucros sobre um capital que nunca existiu. Não sei se fui claro.
Este é mais outro processo utilizado pelos bancos para obterem lucros sobre dinheiro que nem existe, que é totalmente virtual.

Estes tipos de esquemas multiplicaram-se e foram cada vez mais longe acabando por dar origem a problemas como os que vemos agora. Certos bancos, devido a administradores gananciosos que se julgavam espertos pelos esquemas escuros e duvidosos que engendravam acabaram por tropeçar com problemas de dívidas graves colocando em risco o dinheiro dos depositantes.

Mas qual é a razão que leva os governantes a fazerem tudo para tapar esses buracos com o dinheiro (na ordem de vários milhares de milhões de Euros) dos contribuintes mesmo que o País esteja em dificuldades? E porque não fazem o mesmo em relação a outras empresas que entram em falência?
A mesma razão justifica o facto que os bancos são notoriamente privilegiados com relação a impostos quando comparados com outra qualquer empresa.
A mesma razão justifica que o Banco Central tenha o privilégio e o monopólio da impressão do dinheiro.


Mas que razão será essa que leva os governos a defender de forma tão escandalosa e injusta as entidades bancárias?
A razão é simples apesar de todos tentarem fazer com que ela não transpareça. O poder financeiro sobrepõe-se ao poder político.

“Deixa-me emitir e controlar o dinheiro
de uma nação, e eu não quero saber
quem escreve as suas leis.”
Rothschild (Banqueiro)

Este sistema já não tem cura, está moribundo e tem a morte anunciada.
Haverá solução? E qual será?
A eutanásia para dar a possibilidade ao nascimento de um novo sistema mais justo e saudável. Já o deviam ter feito evitando assim o sofrimento de muita gente inocente.
Mas aqueles que comandam o sistema (Illuminati) querem evitá-lo a todo o custo pois perderão a sua hegemonia e poder.

Existe uma outra solução que lhes seria mais favorável e procuram fomentá-la a todo o custo como já o têm feito com sucesso em ocasiões anteriores. Essa solução seria uma guerra à escala mundial mas desta vez não o vão conseguir.
O mundo está farto das suas manobras maquiavélicas e desta vez está unido e disposto a lutar pela sua liberdade, derrotando de vez os Illuminati.

Boa vida!



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